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Xiaomi pode deixar o Brasil em 2016?

Redmi 2 - Xiaomi

Existem rumores sobre a queridinha Chinesa, Xiaomi, que apostaram no Brasil para impulsionar suas vendas, estar pensando em sair do mercado brasileiro devido a baixa venda aqui.

De acordo com Manual do Usuário, a empresa está considerando desistir do mercado nos próximos meses e por causa das vendas baixas, a fabricante teria até interrompido a produção de smartphones no aqui. Claro que oficialmente a Xiaomi está negando essas informações.

Já se diz que o principal motivo da saída é a incompatibilidade da estratégia para o mercado brasileiro, onde a empresa tenta vender barato demais já calculando quanto os componentes se desvalorizariam com o tempo e o preço já ficou baixo logo no lançamento, com margem de lucro muito apertada, como podemos observar no lançamento do RedMi2 ano passado que chegou a R$369,00.

Além da estratégia diferente também houve problemas com as vendas online, alguns erros no site e instabilidades prejudicaram o processo no ínicio da empreitada da empresa e sem falar que, como aponta na materia de fonte do Manual do Usuário, a venda direta pela internet ainda é vista com desconfiança pelos brasileiros.

Somente de alguns meses do lançamento a Xiaomi concluiu parcerias com a Vivo e a B2W, além de montar postos de venda no varejo e investimentos em propagandas fora das redes sociais, o que já foi tardio e nada adiantou para suas vendas, pois já dizem que a fábrica da Foxconn em Jundiaí (SP) não produz mais aparelhos da Xiaomi, que por sua vez conta com estoques lotados e funcionários buscando outras vagas de emprego.

Além do cenário conturbado a Xaiomi também teve problemas nas vendas da sua bateria externa, o Mi Power Bank, a fabricante perdeu o direito de vender o produto no Brasil, uma vez que sua homologação está suspensa na Anatel e estaria enfrentando um processo na Receita Federal por classificar incorretamente a bateria no processo de importação, o que se converteu em uma multa bem gorda para a empresa.

Oficialmente, a Xiaomi nega todas as informações e que pensa em sair do Brasil. A empresa diz estar “expandindo os canais” de venda e já realiza parcerias com Walmart, CNOVA, Webfones e etc. Segundo a empresa, o próximo produto da fabricante não seria exatamente produzido no país, porque “os incentivos fiscais oferecidos no Brasil para a produção local ainda estão em discussão”.

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