Há tempos sabemos que os livros digitais seriam mais que uma tendência. Com a possibilidade de ler em gadgets de diferentes tipos, se tornou praticamente anunciado que os livros digitais se expandiriam por todo o globo. A entrada do Kindle no Brasil já aponta para isso.
Pois bem, o Ipad está por aí e até os MP-qualquer-coisa permitem, mesmo que em rtf ou txt, a leitura de textos, livros inteiros. Ora, se pensou apenas em uma das pontas do circuito. E as editoras, que deveriam fazer para digitalizar e enviar seus livros?
No Japão as light novels já são enviadas aos gadgets há tempos. Nos EUA, pelo vínculo Amazon-Kindle, já temos a relação entre editoras e aparelhos portáteis. O mercado editorial estrangeiro é mais rápido e antenado. Observem a mídia impressa, por exemplo, que já tem jornais digitais para os portáteis há tempos.
As editoras Objetiva, Intrínseca, Rocco, Sextante e o Grupo Editorial Record organizaram a DLD – Distribuidora de Livros Digitais. A empresa tem objetivo reunir os e-books das editoras e disponibilizá-los para os sites de vendas ao consumidor final. Ou seja, é um esforço editorial para que o mercado já esteja “azeitado”. Boa notícia e maturidade de nossas empresas. Ponto pra nós, finalmente.
Agora é esperar o resto do circuito ser fechado. Porém nada disso adianta se nós, brasileiros, não adquirirmos o hábito da leitura, não? Então, essa é a dica do Pare & Pense Tech: Nada de falar apenas Gadgets e novidades tecnológicas, temos que ter uma mudança cultural. E tenho dito.
Fonte: Blog Pró-Leitura, referindo-se ao jornal OGlobo.