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DRM no HTML5. Stallman chora.

Nove entre cada dez empresas de tecnologia defendem que o HTML5 é o futuro da internet. A outra empresa é a Adobe. O HTML5 é perfeito, realiza o sonho de geeks, programadores, webdesigners, startups, empresas de tecnologia, afinal de contas, tem tags pra tudo, até pra fazer café.

OK, ainda não tem, afinal de contas, é um padrão ainda em desenvolvimento. Exatamente por isso, ainda está aberto a propostas, como a que Google, Microsoft e Netflix acabam de sugerir a inclusão de DRM no padrão HTML5.

Chamada de Encrypted Media Extensions, a proposta não parte de uma entidade oficial responsável pelas especificações do HTML5, mas levando em conta que muitas empresas de tecnologia que defendem o HTML5 também defendem a proteção e restrição de conteúdo (como uma tal de Apple, se não me engano), a possibilidade de que essa sugestão seja incorporada não é nula.

O mecanismo previsto para incorporar defesas anti-pirataria no próprio navegador é o JavaScript, que não realizaria a encriptação propriamente dita, mas selecionaria um algoritmo que iria realizar o processamento das licenças.

Uma outra possibilidade é que a solução dependa parcialmente de hardware específico, já que o fato de navegadores como Firefox e Chrome (na sua versão Chromium) serem open source atrapalhariam a implementação do DRM no HTML5.

Essa proposta, apesar de recentes, têm encontrado resistência não só por parte de empresas como  a Mozilla mas até mesmo de dentro do próprio Google. Por outro lado, empresas de peso tanto da área de tecnologia quanto da área de produção de conteúdo possuem um longo histórico de defesa do copyright, e querem ter certeza de que ao investir no HTML5 estarão seguras. Ainda é cedo para se apostar em vencedores, mas é certo que haverá uma disputa. E, independente do resultado, o simples fato do DRM ser considerado (sem levar em conta se ele é benéfico ou prejudicial), já é um sinal da relevância para o mercado que o HTML5 possui.

Fontes: ALT1040 | Boing Boing

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